segunda-feira, 19 de abril de 2021

Sem o apoio da classe política, Flávio Dino não ganhará a eleição para o Senado Federal

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 Flávio Dino já perdeu pessoalmente duas eleições no Maranhão. Na primeira foi candidato ao cargo de prefeito de São Luís sem o apoio da classe política. Tentou até o apoio da família Sarney, mas não logrou êxito. E foi para a disputa contra o ex-governador João Castelo. 


O então governador, Jackson Lago, segundo o jornalista Luiz Pedro, editor do site “É Assim Que é”, o então presidente Lula da Silva também rejeitou Dino e chegou a propor para Lago a indicação de um candidato do PDT, pois também não queria João Castelo, que era do PSDB.

Flávio Dino entrou sozinho em 1988 e um grupelho pouco animado. Perdeu a eleição para a classe política e ao governador Jackson Lago, que elegeram João Castelo. Em 2010, o ex-juiz federal voltou a entrar em outra disputa majoritária, contra Roseana Sarney, que estava no cargo de governadora e ganhou a reeleição no primeiro turno.

Em 2014, com o desgaste profundo da cúpula do grupo Sarney, Dino apostou todas as fichas e passou a rodar o Maranhão inteiro pregando mudanças e um novo estilo para contemplar os políticos, notadamente os de mandato. Não deu outra: a classe política, na sua ampla maioria, embarcou no projeto comunista e Dino ganhou a eleição no primeiro turno, junto com os sarneizistas revoltados.

Quatro ano depois, com a máquina e o apoio expressivo dos políticos, ganhou fácil, derrotando Roseana Sarney no primeiro turno. Até agora, são anos de desprezo e falta de respeito aos políticos. Por isso, saiu derrotado em boa parte de colégios eleitorais  onde apoiou candidatos para prefeito, em 2020.

Agora, anunciando uma provável candidatura ao Senado Federal, em 2022, Dino quer fazer milagres para unir seu grupo com um só candidato à sua sucessão, de preferência que seja seu vice, Carlos Brandão. Porém, terá que enfrentar a maioria dos políticos que já optou, em sua maioria, pelo nome do senador Weverton Rocha. Não que Brandão seja uma péssimo nome, mas poucos querem apoiar quem ele (Dino) indicar.

Para que se tenha ideia, antes já não cumpria o acordo com a liberação das emendas aos seus aliados, agora com a emenda sendo impositiva, ele vira as costas aos amigos e não honra a palavra dada. É uma situação complicada.

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