quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Quadrilha roubou mais de R$ 200 mil em golpes pelo WhatsApp no Maranhão


Nesta quarta-feira (16), a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), prendeu um grupo acusado de clonar WhatsApp de políticos e aplicar golpes no Maranhão. O prejuízo causado chega a mais de R$ 200 mil.
Foram presos: José Jorge Xavier Alves; Lottas Mateus Ribeiro Caldas; Hallen Devid Cosmo do Nascimento; Bruno Nascimento Alves de Morais; Marcos Aurélio Santos Freitas Filho; Márcia Sebastiana Sousa de Jesus e Anniele Raina Barreto Granjeiro.
O grupo criminoso fez vítimas em várias cidades do Maranhão, incluindo pessoas ligadas a alguns políticos, tentando ter acesso a recursos do Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – de alguns municípios.
Há suspeitas de que alguns prefeitos de cidades do Estado do Paraná também tenham sido vítimas dos criminosos.
Segundo informações do delegado Carlos Alessandro, titular da Seic, entre os presos há uma funcionária da Câmara Municipal de São Luís, uma funcionária da Prefeitura de Paço do Lumiar, um funcionário de uma terceirizada da Vale e um vigilante da Defensoria Pública da União no Maranhão (DPU-MA).
Hallen, um dos acusados, já havia sido preso por esta superintendência no ano passado, pelo mesmo tipo de crime, mas se encontrava gozando do benefício da Liberdade Provisória.
A Seic ainda investiga a quantidade real de vítimas e o prejuízo financeiro dado pela quadrilha, que, segundo informações preliminares, seria superior a R$ 200 mil. A Polícia investiga, ainda, a participação de mais pessoas na organização criminosa.
Modus Operandis
A quadrilha agia usando a clonagem de um número de chip de celular, onde depois utilizava um aplicativo de mensagens de texto, entrando em contato com os familiares e amigos da vítima, no sentido de pedir valores por transferências bancárias.
Os criminosos faziam se passar pela vítima do chip clonado, onde se passavam pela mesma, pedindo ajuda financeira. O grupo criminoso fez vítimas em vários municípios do Maranhão.
Eles foram autuados por estelionato e associação criminosa, e em seguida apresentados na sede da Seic e em seguida foram encaminhados para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

General de origem indígena é nomeado presidente da Funai

General Franklimberg Ribeiro de Freitas durante cerimônia militar (Crédito: Sargento Rezende/FAB)
A saída de Azelene Inácio da Funai havia sido pedida na semana passada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, após apurações de conflitos de interesse apontados em processo pelo Ministério Público Federal.Azelene, que é próxima da bancada ruralista e conhecida da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, chegou a ter seu nome cogitado nos bastidores para assumir a presidência da Funai. Ela é uma das principais defensoras da ideia de abrir as terras indígenas para arrendamento e parcerias com produtores rurais.
Nos últimos dias, a informação é de que Azelene havia se recusado a deixar o cargo, por agora ser subordinada de Damares Alves, e que sentia estar “no governo do PT”, por ser supostamente perseguida pela cúpula federal. A reportagem questionou Azelene sobre o assunto. Ela disse que não comentaria mais nada sobre o caso e desligou o telefone imediatamente.
Franklimberg Ribeiro de Freitas, que volta a ser presidente da Funai, cargo que ocupou entre maio de 2017 e abril de 2018, deixou claro que vai fazer uma mudança geral de quadros na instituição. “Vamos trocar toda a diretoria”, disse.
Em 16 dias, o governo do presidente Jair Bolsonaro fez mudanças radicais na estrutura da Funai. O órgão, que desde a sua fundação estava vinculado ao Ministério da Justiça, passou a ficar debaixo do recém-criado Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A missão da Funai de identificar e demarcar terras indígenas passou para as mãos da nova Secretaria de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura. Essa mesma secretaria também vai cuidar dos processos de licenciamento ambiental de todos os tipos de obras do País.

Depois da posse de armas, Bolsonaro vai trabalhar para liberar o porte

A facilitação da posse de armas foi resolvida numa canetada (de bic?) na terça-feira (15). Agora o presidente Bolsonaro vai trabalhar para liberar o porte de armas pelos cidadãos.
A posse significa que a pessoa por ter armas em casa, o que já é um perigo enorme. O porte é a licença para andar armado pelas ruas.
O discurso é que “se os bandidos podem…”. Muita gente não está percebendo que vai faltar pouco para se tornar bandido. Para os mais exaltados, qualquer desavença pode virar tiroteio.
Mas para aprovar o porte, o governo terá que fazer a discussão e aprovar uma lei específica no congresso. Caso contrário, o assunto pode ir para a discussão jurídica e o governo pode sair derrotado.
A bancada da bala já está no aquecimento, mas terão que esperar a posse da nova legislatura, em fevereiro.

A ex-prefeita Iracema Vale prestigia posse do novo governador do Maranhão Carlos Brandão.

Festa e alegria marcam a tradicional Feira da Agricultura Familiar, na sede do STTR de SBRP-MA

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (STTR) de SBRP-MA promoveu, nessa quarta-feira (1), a tradicion...