César Pires, em discurso professoral e querendo mostrar que é o único intelectual entre seus pares, confessou o crime, com a desculpa esfarrapada de que fez apenas um pedido. Ora, pedir ou exigir que o Procon não fiscalizasse um comércio de uma parente sua que vendia mercadorias vencidas, é a mesma coisa que não permitir as investigações do órgão para evitar a venda de gasolina adulterada.
De acordo com os pedidos do parlamentar, a população que se dane ao comprar mercadorias vencidas. O importante é garantir o lucro da parente e a saúde do consumidor que exploda-se.
Duarte Júnior, que chegou mais afoito ao parlamento, ficou calado diante das acusações que estaria extorquindo comerciantes para afrouxar as fiscalizações. A acusação foi gravíssima e Duarte precisa se defender ou os comerciantes necessitam ser ouvidos. Pires, como defensor dos interesses da população, tem que citar os que foram prejudicados.
O correto também seria, já neste primeiro instante, levar as acusações ao Conselho de Ética para apurar quem mentiu ou falou a verdade.