sexta-feira, 3 de maio de 2019

Boko Haram mata 25 cristãos em ataques de porta a porta, na Nigéria

menos 25 pessoas foram assassinadas após cerco de terroristas do Boko Haram em comunidade cristã da Nigéria



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PORTAS ABERTAS
ATUALIZADO: QUINTA-FEIRA, 2 MAIO DE 2019 AS 10:36

Parentes de cristãos mortos por pastores islâmicos Fulani na Nigéria choram em funeral. (Foto: Emmy Ibu/AFP/Getty Images)
Terroristas do Boko Haram mataram pelo menos 25 pessoas na última segunda-feira (29) após cercarem a comunidade cristã de Kuda, no estado de Adamawa, no nordeste da Nigéria. As informações foram divulgadas nesta quinta (2) pela organização Portas Abertas dos EUA.
De acordo com a Portas Abertas, os terroristas invadiram a comunidade e foram de porta em porta, matando as vítimas. No dia seguinte, eles retornaram.
Enquanto membros da comunidade se preparavam para o funeral de seus entes queridos, militantes do Boko Haram foram vistos se aproximando para um segundo ataque à comunidade. Por causa da ameaça, os preparativos foram abandonados e os moradores enlutados foram forçados a fugir.
Por causa do ataque, moradores de comunidades vizinhas também fugiram da cidade. Líderes cristãos da região disseram à Portas Abertas: “Estamos em perigo e não temos ninguém para lutar por nós, para acabar com essa matança do nosso povo”.
O incidente é o mais recente de uma série de ataques do Boko Haram na região, que se tornou fortaleza para militantes leais a Abubakar Shekau, líder do grupo terrorista. Eles operam em esconderijos nas florestas próximas, roubando suprimentos, matando aldeões e atacando as forças de segurança.
Mais de 27 mil pessoas foram mortas pela sangrenta insurreição do Boko Haram e outras 2 milhões de pessoas foram deslocadas.
Os funcionários de campo da Portas Abertas que atuam na Nigéria pedem orações aos cristãos de todo o mundo: “Ore pela igreja na área de Madagali. Ore para que o Espírito Santo atue na vida de todos aqueles que foram afetados por esses ataques e residentes que lidam com o medo de ataques futuros. Ore com aqueles que saíram da aldeia para encontrar maior segurança. E ore para que a segurança seja restaurada em breve”, pede a organização.

Pastor e seus dois filhos são mortos em ataque à igreja em Burkina Faso




Preservação de cena do crime ocorrido em igreja evangélica em Burkina Faso. (Foto: Reprodução/IstoÉ)
O pastor Pierre Ouedraogo estava quase no final do culto dominical quando pistoleiros chegaram em motocicletas por volta do meio-dia e atiraram contra os fiéis. O atentado aconteceu no domingo (28) em Burkina Faso, na África.
Os homens armados chegaram em sete motos ao templo evangélico em Silgadji, no norte do país, e atiraram contra os fiéis durante o culto, matando o pastor Pierre, dois de seus filhos e outras três pessoas. Em seguida, eles teriam fugido em direção ao Mali, país vizinho.  
Segundo informações, pelo menos duas pessoas estão desaparecidas. 
Este é mais um episódio de intolerância religiosa contra cristãos no país. Um padre católico foi sequestrado nesta mesma localidade há um mês e ainda não há notícias sobre ele.
Em junho de 2018, outro pastor protestante foi sequestrado com dois membros da família em Arbinda ainda na mesma área.

Na sexta-feira (26), cinco professores foram mortos a tiros no leste do país.
Apesar desses episódios, esse é o primeiro ataque contra uma igreja cristã desde a eclosão da violência jihadista na Burkina Fasso, em 2016, período no qual o país convive com grupos ligados à Al Qaeda e ao Estado Islâmico.  
A milícia mais forte é a Ansarul Islam (Defensores do Islã), que também atua no Mali.  
No mundo
Os últimos dois meses foram marcados por ataques motivados por intolerância religiosa no mundo, a começar pelo massacre cometido por um supremacista branco em duas mesquitas de Christchurch, na Nova Zelândia, com 50 mortos.  
Já no último domingo de Páscoa, terroristas islâmicos assassinaram mais de 250 pessoas em diversas explosões no Sri Lanka. Uma semana depois, outro supremacista branco matou uma pessoa em uma sinagoga nos Estados Unidos. (ANSA)
O porta-voz do governo, Remy Fulgance Dandjinou, não conseguiu fornecer mais detalhes sobre o ataque criminoso.
Cerca de 61% da população de Burkina Faso é muçulmana, a maioria sunita, de acordo com o censo de 2006 do país, afirmam dados do Departamento de Estado dos EUA. Outros 19% são católicos; 4% pertencem a grupos protestantes, e 15% seguem esclusivamente crenças indígenas.

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